Deputados aprovam em 2º turno reajuste para servidores da educação básica em MG
07/05/2025
(Foto: Reprodução) A votação ocorreu nesta quarta-feira (7). A medida deve beneficiar auxiliares de serviço em escolas da rede estadual, como faxineiros e trabalhadores das cantinas. Deputados aprovam em 2º turno reajuste para servidores da educação básica em MG
O plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, em 2º turno, a revisão salarial de 5,26% para os servidores da educação. A votação ocorreu nesta quarta-feira (7).
A proposta foi apresentada pelo governo Zema (Novo) e diz respeito às carreiras da educação básica estadual para 2025 com pagamentos retroativos ao dia 1º de janeiro. A inflação em 2024 foi de 4,83%.
Os deputados apresentaram quatro emendas ao projeto, mas apenas uma delas foi incluída no texto final: a que garante o pagamento do salário mínimo para todas as carreiras da educação básica.
A medida deve beneficiar auxiliares de serviço em escolas da rede estadual, como faxineiros e trabalhadores das cantinas. Agora, o projeto seguirá ao plenário, para votação definitiva.
A maioria dos deputados rejeitou emendas que previam a extensão da garantia do salário mínimo para todo o funcionalismo público e reajustes para servidores do Poder Executivo e da segurança pública.
Deputados aprovam reajuste de 5,26% para servidores da educação básica
Reprodução/TV Globo
Propag
Nos próximos dias, os deputados também devem voltar as atenções para outro tema: a adesão do governo de Minas ao Propag – Programa de Pagamento das Dívidas do Estado com a União.
Na tarde desta terça-feira, o vice-governador, Mateus Simões, do Novo, protocolou aqui na Assembleia Legislativa dez projetos relacionados ao Propag, que devem ser discutidos pelos parlamentares.
Governo descarta reajuste de servidores
No dia 15 de abril deste ano, o secretário estadual de Fazenda, Luiz Cláudio Lourenço Gomes, informou durante audiência pública na ALMG que não haverá recursos para custear a recomposição salarial anual para os servidores públicos de Minas Gerais em 2025.
A declaração gerou críticas de parlamentares e representantes das forças de segurança, que acusam o governo do estado de descumprir a legislação.
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