Maior hospital psiquiátrico de MG passa por nova crise e pode fechar as portas, diz direção

  • 07/05/2025
(Foto: Reprodução)
Unidade em São Sebastião do Paraíso (MG) é hoje o maior hospital psiquiátrico em funcionamento em Minas Gerais; atualmente, ela opera com prejuízo mensal de R$ 500 mil por mês. Hospital Gedor Silveira pode fechar as portas em São Sebastião do Paraíso O Gedor Silveira, maior hospital psiquiátrico de Minas Gerais, pode fechar as portas. Segundo a gestão, o motivo é a falta de recursos. A unidade de saúde atende atualmente 90 pacientes, mas não tem recebido novos pacientes porque não consegue cobrir os custos. 📲 Participe do canal do g1 Sul de Minas no WhatsApp No Hospital Gedor Silveira, o atendimento é voltado para pessoas com transtornos psiquiátricos, dependentes de álcool e outras substâncias. Elas passam pelo tratamento e ainda participam de oficinas e atividades esportivas. Mas a assistência a esses pacientes está comprometida. "O custo do hospital gira em torno de R$ 800 mil mês e o déficit está em torno de R$ 500 mil mês. Então, é um déficit bem alto que dificulta esse manejo na quantidade das atividades", explicou a gestora do hospital, Gabriela Silveira. Em outubro de 2023, 60 municípios que são atendidos pelo hospital fecharam um acordo com o Ministério Público para repassar em R$ 2,5 mil mensais à unidade de saúde. Isso ajudou nas contas, mas com o fim dos repasses, em outubro do ano passado, a situação piorou. Hospital Psiquiátrico Gedor Silveira passa por nova crise e pode fechar as portas, diz direção Reprodução EPTV Atualmente, são 90 pacientes internados no Gedor Silveira. Mas desde o mês passado, a instituição não recebe novos pacientes por conta da questão financeira. A gestão do local informou inclusive que não descarta a hipótese de que todas as atividades sejam encerradas. "A atitude técnica de não aceite novos pacientes é justamente para finalizar de forma técnica e digna o acolhimento dos pacientes que aqui estão, e sim, é grande a chance de realmente nós finalizarmos os atendimentos aqui no Hospital Gedor Silveira", disse a gestora do hospital. Outro problema enfrentado tem relação com o valor repassado pelo SUS por paciente, que está congelado desde 2018, em pouco mais de R$ 80. Hoje, para cobrir os custos, o valor tinha que ser de R$ 253 reais por pessoa. A psicóloga Márcia Cristina Fernandes explica que o trabalho realizado pelo Gedor é amplo. O paciente pode ficar até 45 dias no hospital. Para ela, os Centros de Atenção Psicossocial, chamados CAPS, não possuem estrutura suficiente para prestar o mesmo serviço. "Os pacientes que nós recebemos são aqueles pacientes que estavam em crise grave, a gente trabalha com pacientes crônicos, mesmo os dependentes químicos que estão apresentando delírios, algum comportamento inadequado, agitação psicomotora, que não consegue ser contido no CAPS. Então com o fechamento do hospital, o CAPS vai ter que ter outras propostas de trabalho para estar trabalhando esse paciente em crise, onde ele também coloca em risco tanto a família, contra a si mesmo e também os profissionais que vão lidar com ele", disse a psicóloga. A EPTV entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber como fica a situação do hospital, mas não teve retorno. Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2025/05/07/hospital-psiquiatrico-gedor-silveira-passa-por-nova-crise-e-pode-fechar-as-portas-diz-direcao.ghtml


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